terça-feira, 26 de abril de 2011

Prefeitura de Nova Iguaçu combate câncer de colo de útero

          Estratégias de controle do câncer de colo de útero, que consistem na prevenção, detecção precoce e tratamento, estão sendo realizadas por meio do Programa Saúde na Comunidade da Prefeitura de Nova Iguaçu. As ações são desenvolvidas pela equipe médica e de enfermagem do programa, através de palestras, orientações e exames preventivos ginecológicos na unidade móvel de saúde, que percorre os bairros do município desde agosto de 2010. O resultado  é entregue na residência da paciente ou local indicado pela comunidade. Até hoje já foram realizados mais de 400 exames.

          As estratégias de detecção precoce da doença são o rastreamento nas mulheres sadias e o diagnóstico precoce nas mulheres com sinais e sintomas. Ambas as estratégias são possíveis através do exame ginecológico e coleta de exame citopatológico ( Papanicolaou). “O objetivo é identificar lesões iniciais para prevenir e tratar o câncer de colo de útero”, explica a médica, Kátia de Oliveira Conrado.

          A enfermeira Jarnely Inácio destaca a importância do trabalho. “Encaminhamos as pacientes com diagnóstico positivo para outros exames complementares e tratamento. Acompanho essas mulheres para que não haja desistência do tratamento”, disse. Ainda conforme a enfermeira,  os exames também possibilitam a diminuição das doenças sexualmente transmissíveis.

          A aposentada e pensionista, Maria Iara Braga de Araújo, 72 anos, e a neta, Ana Paula Alves do Nascimento, 30, receberam os resultados dos exames e medicamentos em casa. “Gostei muito dessa iniciativa de prevenção e controle do câncer de colo de útero, principalmente porque não precisei sair de casa para saber o diagnóstico do meu exame”, declarou Maria, moradora do bairro Vila Nova.

          Dos  mais de 400 exames realizados, quatro tiveram diagnóstico positivo e as pacientes estão recebendo tratamento e acompanhamento no município. “O Programa Saúde na Comunidade visa garantir o acesso ao diagnóstico e tratamento de agravos de saúde da mulher, principalmente aquelas que residem em locais de difícil acesso”, afirmou a coordenadora do programa, Luciene Belfort.