O
Dia Internacional da Mulher (8 de março) foi celebrado antecipadamente
pela Coordenação de Vigilância em Saúde da Mulher, Criança e Adolescente
da Secretaria de Saúde e Defesa Civil de Nova Iguaçu, nesta terça-feira
(06/03). Durante toda manhã cerca de 150 profissionais da rede
municipal de saúde participaram do ciclo de palestra “Violência Contra
Mulher e Câncer de Colo de Útero: Desafios a superar”, na Casa de
Cultura Sylvio Monteiro. O grupo teatral do Espaço Municipal da Terceira
Idade - Esmulti – participou da iniciativa com a apresentação da peça
“8 de Março”.
O
secretário municipal de Saúde, Carlos Henrique Melo Reis, fez a
abertura do evento enfatizando a importância da mulher na sociedade
brasileira. “A mulher é a grande condutora da nossa sociedade e nos
últimos anos confirmou grandes conquistas. A presidente Dilma Rousseff e
a prefeita de Nova Iguaçu, Sheila Gama, são exemplos, pois as duas
administraram com coragem e competência”, disse.
Identificar os tipos de violência e Conduta; Lei Nº 11.340 (Maria
da Penha); Notificação Compulsória, Câncer de Colo de Útero:
Estabelecendo os Critérios; Rastreamento, Diagnóstico e Tratamento; e A
face oculta da violência: relações conjugais e seus desdobramentos sobre
os serviços de saúde foram os temas abordados no encontro. O último
tópico foi desenvolvido pelo coordenador geral de Atenção Básica,
Ricardo Mattos de Russo. “É importante que os
profissionais tenham um olhar mais sensível aos fatores de risco, que
desencadeiam os acontecimentos de violência para que sejam traçadas
estratégias e condutas individualizadas e coletivas”, enfatizou
“Nosso
objetivo é promover a saúde da mulher, sensibilizando o profissional de
saúde a intervir em tempo hábil nos fatores, que colaboram para baixa
qualidade de vida feminina”, explicou Roselene Semedo Soares,
coordenadora do setor de Vigilância em Saúde da Mulher, Criança e
Adolescente.
O
encontro foi encerrado com o grupo teatral do Esmulti, que apresentou a
peça “8 de Março”. O espetáculo mostrou a origem da data em comemoração
ao Dia Internacional da Mulher, baseado na tese do incêndio provocado numa fábrica de vestuário têxtil de Nova Iorque, em 25 de março de 1911. Segundo
relatos, 129 trabalhadoras foram trancadas e queimadas vivas. As
mulheres foram protagonistas de protestos que pediam melhores condições
de trabalho e salários mais altos.